domingo, 27 de novembro de 2011

Não me interprete mal!

Gosto de escrever o que acontece comigo, minhas neuras, minhas tolices, o que se passa nessa minha cabeça com caraminholas e alguns espaços vagos. Gosto de fantasiar um pouco, imaginar como seria se algo acontecesse de diferente, o que não significa que eu farei algo de diferente. Só imagino, que mal há nisso?
Não idealizo coisas impossíveis...
Aconteceu de imaginar minha morte, escrever sobre isso e o texto causar frisson em alguns inimigos e preocupação em alguns amigos, mas EEEEEi pessoal, não sou retardada da cabeça para querer dar cabo de minha própria vida com minhas próprias mãos! Imaginei minha morte, porque ela vai acontecer um dia. Retardada, seria eu, se me julgasse imortal, inatingível, invencível e anunciasse aos quatro cantos que ficarei para semente!
Amo viver, por mais que a vida me dê uns chacoalhões às vezes, por mais que eu esteja desempregada, fodida, sem dinheiro, apaixonada por um canalha comprometido, estressada, carente e matando cachorro a grito... Simplesmente, tenho meus momentos "baixo astral", todo mundo tem, por que eu seria diferente? Sou humana também, estão lembrados?
Sou mais alegre que triste, isso é fato! Não significa que eu, quando triste, irei me jogar da ponte mais próxima, me atirar na frente de um caminhão ou cortar meus pulsos.
Minha morte será inevitável como a sua, como da sua vizinha, como a do passarinho que canta na sua janela de manhã, como a do motorista que você espera atravessar a rua e que vira uma esquina antes sem dar seta (e você fica puto), como a do cara que ouve funk no volume máximo ao seu lado no ônibus ou do vendedor que vendeu pra você uma geladeira semana retrasada que até agora não foi entregue! Será inevitável, porém, espero que seja muito tranqüila, enquanto durmo, e que eu não sinta dor alguma!
Escrever sobre morte, não significa que estou enjoada da vida, pelo contrário, mostra que tenho ânsia de viver, talvez esse seja o último dia, talvez não. Imaginar isso é saudável e normal, eu recomendo!

Obs: Tenho meus momentos “depre” também. Como diz aquela sábia frase: “Quem acha sempre tudo gozado é faxineira de motel”... Não é o meu caso, graças a Deus!

Pronto, passou, estou normal...

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